UPA de Olinda já está funcionando

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O Governo do Estado começou 2010 dando início a um modelo de gerência da saúde pública. Ontem, foi inaugurada a primeira das 11 Unidades de Pronto-Atendimentos (UPAs), batizada pelo nome Gregório Lourenço Bezerra. A unidade de saúde está localizada na rodovia PE-15, na Cidade Tabajara, em Olinda, e vai atender, em média, 500 casos de urgência e emergência por dia, de baixa e média complexidade. O serviço levou cerca de oito meses para ser construído e custou R$ 4,2 milhões, oriundos do tesouro estadual. Ao todo, serão 232 profissionais trabalhando, sendo 49 médicos, atendendo nas especialidades de traumato-ortopedia, clínica geral e pediatria. A UPA de Olinda funciona durante 24 horas, nos sete dias da semana.

“Até o final deste mês, vamos inaugurar mais duas UPAs, nos municípios de Igarassu e Paulista, completando o serviço de atendimento de emergência na área Norte da Região Metropolitana do Recife (RMR). Os casos mais graves serão transferidos por ambulâncias para o Hospital Agamenon Magalhães (HAM), desafogando, assim, a urgência dos grandes hospitais do Estado”, anunciou, o governador Eduardo Campos. A Fundação Martiniano Fernandes, organização social (OS) do Imip, administrará as três unidades médicas por um ano, podendo renovar o contrato por mais cinco. Por mês, a OS receberá do Estado o valor de R$ 860 mil para custeio e despesas com folha salarial de cada unidade, totalizando R$ 10,3 milhões por cada UPA ao ano.

A estrutura das UPAs serão semelhantes. Em Olinda, por exemplo, há sete consultórios de acolhimento com classificação de risco. Na sala de emergência, são quatro leitos com modernos equipamentos de monitoramento do paciente para atender os casos mais graves. Além disso, a unidade tem 18 leitos de observação, divididos para alas masculinas, femininas e pediátricas, salas para exames médicos, sala para nebulização e para curativo. A UPA também realizará exames de ultrassonografia e raio-x. Todo o corpo clínico é formado por médicos da OS, onde também forneceu assistentes sociais, enfermeiros, nutricionistas e profissionais de nível médio.

A previsão da Secretaria Estadual de Saúde (SES) é que, quando todas as UPAs estiverem funcionando, até o final do primeiro semestre, 90% dos casos que seriam atendidos nas emergências dos grandes hospitais da RMR sejam solucionados nas unidades de emergência. “Esse é um novo conceito de gerenciamento do sistema de saúde pública, onde se investe menos e tem maior retorno”, contou o vice-governador e secretário de saúde, João Lyra Neto. Ele informou que toda a verba para manutenção das UPAs é oriunda do tesouro estadual. Entretanto, o Estado firmou um convênio com o Governo Federal, onde a União pagará 25% do total. Ao final da solenidade de inauguração a população começou a ser atendida.

INAUGURAÇÕES

As próximas UPAs a serem entregues serão a de Igarassu e Paulista, inauguradas nos dias 11 e 18 deste mês. Até o final de março, a unidades da Imbiribeira, Caxangá e São Lourenço da Mata abrirão das portas. Em seguida, é a vez das UPAs do Torrões e do Curado, completando o sistema no Recife. Em maio, serão finalizados as unidades de Engenho Velho, Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, e a do Cabo de Santo Agostinho. Até o final de janeiro, o secretário de saúde vai assinar a ordem de serviço que autoriza a construção de uma UPA em Caruaru, iniciando o processo de regionalização da saúde no Interior de Pernambuco.

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