Sport reduz folha em R$ 500 mil

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A queda do Sport para a Série B do Campeonato Brasileiro não representou apenas perda de prestígio. Significou, sobretudo, mais problemas financeiros. De cara, o Leão perdeu 50% do montante que recebe do Clube dos 13. Em vez de R$ 12 milhões, ganhará R$ 6 milhões (e já adiantou uma parte). Paralelamente a isso, o presidente Silvio Guimarães faz malabarismo para manter as finanças em dia e formar um time competitivo. Para se ter ideia, com a saída de oito atletas e mais o técnico Péricles Chamusca, o clube está fazendo uma economia de pouco mais de R$ 500 mil por mês.

Como estava na Série A, o Sport pagava salários considerados acima da média para os padrões nordestinos. “Para não perder o jogador para clubes do Sul e Sudeste, precisava pagar mais, oferecer luva maior”, justifica Guimarães. A folha de pagamento durante todo o ano foi de R$ 1,2 milhão por mês. Em 2010, deve ficar na casa de R$ 680 mil.

O presidente não quis falar em números. Entretanto, sabe-se que os maiores salários entre os jogadores que saíram era o de Durval, Fabiano, Fininho, Paulinho, Hamilton, Vandinho, Elder Granja e Sandro Goiano. Além deles, também saíram Freire e Fumagalli, que ganhava R$ 55 mil no Leão. Segundo a imprensa carioca, o meia acertou com o Vasco por R$ 40 mil.

Seguem no impasse se ficam ou não no Sport o volante Andrade, o atacante Arce e o meia Luciano Henrique. “O empresário de Andrade entrou em contato comigo para informar que ele estava se transferindo para o Vitória. Mas ele tem contrato com o Sport até maio e não vi a cor do dinheiro. Para levar, é preciso ressarcir o Sport. Como não pagaram nada, estou esperando Andrade se reapresenta”, disse Guimarães.

O caso de Arce não depende mais do Sport. O Oriente Petrolero, da Bolívia, quer vender o jogador, enquanto o Leão propõe empréstimo. Se não aparecer um clube disposto a comprá-lo, a prioridade para empréstimo é do rubro-negro.

O Sport também fará economias com Givanildo Oliveira, que ganhará menos do que recebia Chamusca, e com a ida do goleiro Cléber por empréstimo para o Botafogo de Ribeirão Preto. Para disputar o Campeonato Paulista, Cléber refez contrato com o Sport com uma redução de aproximadamente 30%.

Guimarães não quis estipular um teto máximo de salário para um jogador. “Posso contratar um atleta de R$ 10 mil e outro de R$ 40 mil. Cada caso é diferente. Quero montar um time de guerreiros, com jogadores que venham para ralar, mesmo que não tenham um primor de técnica”, finalizou o presidente.

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